17 de agosto de 2017 | 21:57

Oposição quer saber quantos policiais fazem a segurança da família do governador Rui Costa

bahia

Diante da obrigação do governo do estado de promover policiamento ostensivo, visando garantir a segurança da população, a Bancada de oposição na Assembleia Legislativa vai apresentar requerimento questionando, com base na Lei de Informação, o governador Rui Costa e o secretário de Segurança, Maurício Barbosa, sobre a quantidade de policiais que servem à família do chefe do Executivo estadual.“O questionamento vai ao encontro da aguda situação que a segurança pública no estado vem passando com o alarmado aumento nos índices da violência, com toques de recolher, homicídios, roubos e assaltos. Precisamos saber como o efetivo vem sendo distribuído”, justifica o líder da bancada, Leur Lomanto Jr. A oposição criticou a recente decisão do governador Rui Costa (PT) de retirar 20 dos 35 policiais militares que prestam serviço aos postos de saúde e fazem a proteção institucional da Prefeitura de Salvador. Além disso, o governo retirou policiais também da Câmara de Vereadores de Salvador, que é presidida por outro político adversário do governador. “Numa atitude vingativa e autoritária o governador reduziu o número de policiais nos postos de saúde. O lamentável é que isso atinge quem mais precisa, que é a população que se dirige todos os dias aos postos de saúde de nossa capital. Queremos saber se ele também vai reduzir número de policiais que fazem a sua segurança?”, indagou Leur Lomanto Júnior.A oposição espera que o governo do estado responda o requerimento o mais rápido possível. “A lei assegura que é dever do Estado garantir efetivo de policiais para prefeituras, câmaras e outras instituições. O dever do estado é com a segurança pública dos cidadãos e das instituições. Está na lei. O que não pode é usar a polícia para fazer chantagem política. Aliás, coisa que o governador já fez em episódios recentes, inclusive com ocupações indevidas de equipamentos públicos de responsabilidade da Prefeitura, como a Estação Pirajá”, lembrou.

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