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O presidente Michel Temer (PMDB) 16 de agosto de 2017 | 13:15

‘Há dificuldades, mas dificuldades são herdadas e estamos combatendo’, diz Temer

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O presidente Michel Temer usou mais uma cerimônia no Palácio do Planalto para destacar um discurso otimista, reforçar a necessidade das reformas e justificar que as dificuldades que o governo tem são legado do governo anterior. “Há dificuldades, mas as dificuldades são herdadas e estamos combatendo”, afirmou, durante cerimônia no Palácio do Planalto de assinatura de decreto que reconhece os supermercados como Atividade Essencial. Temer disse ainda que toda vez que se propõe uma reforma é uma “guerra brutal”, mas que depois elas são reconhecidas, os críticos silenciam e os aplausos aparecem. “Nós estamos trazendo o Brasil para o século 21 em 15 meses de governo”, reforçou. O presidente ressaltou que a modernização trabalhista foi tentada há mais de 25 anos sem sucesso, que seu governo conseguiu realizá-la com a concordância dos empresários e empregados e que agora o governo vai se concentrar na simplificação tributária, na reforma da Previdência e, segundo ele, na condução pelo Congresso, da reforma política. “Se fizermos a simplificação tributária, a reforma previdenciária e, junto com o Congresso, a reformulação política, esse governo poderá ser reconhecido como reformista.” Temer disse ainda que a reforma tributária já está acontecendo. “Tenho falado menos em reforma tributária e mais em simplificação tributária, os estudos estão avançando e espero que daqui a pouco possamos aplaudir sua aprovação”, afirmou. Ao se dirigir a uma plateia de empresários do setor, depois de discursos que exaltaram o seu governo, Temer fez um apelo para que a classe ajude a disseminar os argumentos a favor da reforma da Previdência. “Essa reforma da Previdência não é para o nosso governo é para o futuro”, disse. “Peço que nos auxiliem nesta tarefa.” No início de seu discurso, o presidente disse que a cerimônia desta quarta “traz à mente duas palavras: confiança e otimismo” e brincou com o presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Joao Sanzovo Neto, ao afirmar que queria comemorar o fato de João “não soltar um rojão aqui dentro” após ter feito um discurso de exaltação ao governo.

Estadão Conteúdo
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