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Ex-deputado Cândido Vaccarezza, ex-líder dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff 18 de agosto de 2017 | 12:45

Ex-deputado não esclarece R$ 122 mil apreendidos em sua casa, diz delegado

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Em entrevista coletiva concedida nesta manhã de sexta-feira, 18, em Curitiba, para explicar as novas fases da Lava Jato deflagradas do dia, o delegado Filipe Hille Pace disse que o ex-deputado Cândido Vaccarezza, ex-líder dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, não conseguiu justificar os R$ 122 mil apreendidos em sua residência nesta sexta. “Ele vai tentar (explicar)”, disse o delegado da força-tarefa da Lava Jato. Vaccarezza foi preso pela Operação Lava Jato nesta sexta-feira. Ele é investigado pelo recebimento de cerca de US$ 500 mil em propina. Segundo a força-tarefa da operação que investiga o esquema de corrupção na Petrobrás, entre janeiro de 2010 e março de 2012, ele usou a “influência decorrente do cargo” em favor da contratação da empresa norte-americana Sargeant Marine pela Petrobrás, o que culminou na celebração de 12 contratos, entre 2010 e 2013, no valor de aproximadamente US$ 180 milhões. Na coletiva, a força-tarefa disse que o delegado que conduz a operação na 1.ª instância, Sérgio Moro, decretou a prisão temporária do ex-deputado para colher mais provas, mas depois poderá decretar a prisão preventiva. O envolvimento do ex-parlamentar, que terminou sem mandato em 31 de janeiro de 2015, no esquema de corrupção ligado à Sargeant Marine foi delatado pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa em 2015.

Estadão
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