Foto: Divulgação/Arquivo
Estilo de comando de Socorro é maior trunfo da presidente do TJ 01 de julho de 2017 | 10:13

Líder emergente do Judiciário, Socorro pode emplacar Olegário como sucessor

exclusivas

No Tribunal de Justiça do Estado, já se dá como certo que a presidente da Corte, desembargadora Maria do Socorro, vai apoiar o colega Olegário Monção Caldas à própria sucessão, em novembro deste ano.

Olegário, um dos derrotados por Socorro nas eleições à mesa diretora do TJ, em 2015, ganhou a confiança pessoal da presidente, que tem procurado abrir espaço para ele nas oportunidades que se apresentam.

Apesar de não ser exatamente popular entre os colegas, tudo indica que o nome do desembargador surgirá com força no cenário sucessório do TJ por conta do prestígio e da liderança conquistadas por Socorro no curso do atual mandato.

Além de vir demonstrando uma habilidade política fenomenal, seja nas relações internas no Judiciário, principalmente com os colegas, seja no relacionamento com os demais Poderes, a presidente é considerada uma figura absolutamente cativante.

O governador Rui Costa (PT), por exemplo, é seu fã confesso. Em evento recente com um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na Bahia, o chefe do executivo estadual, normalmente muito comedido, se desdobrou em elogios à desembargadora.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Angelo Coronel (PSD), e a mulher, Eleusa Coronel, são outros que não escondem a admiração por Socorro, a quem se referem como uma personalidade encantadora.

Considerada uma incógnita no início do mandato, Socorro logo demonstraria forte capacidade de liderança para chefiar um Poder onde interesses e vaidades são enormes, pondo fim rapidamente ao período de tensionamento herdado da gestão anterior.

A postura repercutiria externamente, apaziguando também o relacionamento com os demais Poderes.

 

Comentários