19 de julho de 2017 | 11:30

Congresso do Equador arquiva pedido de julgamento de vice-presidente

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O Conselho de Administração Legislativa (CAL) da Assembleia Nacional do Equador arquivou, ontem (18) à noite, um pedido da oposição para investigar o vice-presidente Jorge Glas, a quem acusavam de corrupção. Segundo a oposição, Glas teria recebido subornos da brasileira Odebrecht e também da estatal Petroecuador e do grupo Caminosca, durante a gestão do presidente Rafael Correa (2007-2017), quando respondia pelos Setores Estratégicos do governo. O presidente do Parlamento, o governista José Serrano, afirmou que a maioria decidiu pelo arquivamento porque a petição não cumpria os requisitos exigidos por lei, segundo agência Télam. Para que Glas fosse julgado, seria necessário apresentar indícios de que ele cometeu crimes contra a administração pública, contra a segurança do Estado ou de tortura e genocídio. “A única possível prova de relação direta de responsabilidade do vicepresidente não tem validade, já que foi obtida de maneira ilegal e não pode constituir prova”, já que é um documento sigiloso, afirmou Serrano. A decisão pelo arquivamento no CAL foi obtida com cinco votos a favor e dois contra. No entanto, não está descartada a possibilidade de se apresentar outra solicitação similar contra Glas, acrescentou Serrano.

 

Agência Brasil
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