Foto: Ag. Brasil/Arquivo
Procurador Geral da República, Rodrigo Janot votou a favor do aumento 27 de julho de 2017 | 08:10

Câmara pode barrar aumento “inconveniente” de procuradores da República

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O aumento de 16,7% que procuradores da República se auto-atribuíram, neste momento em que o governo federal enfrenta um rombo assustador no Orçamento, não vai passar na Câmara dos Deputados, que precisa aprová-lo. É o que diz ao Política Livre um deputado baiano da base governista. Ele alega que, além do agravamento do déficit nas contas públicas, que leva o governo a planejar adiar o aumento já concedido aos servidores públicos para o segundo semestre do ano que vem, os procuradores se tornaram personas non gratas aos deputados por causa de operações como a Lava Jato, por meio das quais, na avaliação de parlamentares, tentam “dizimar” a classe política. O aumento foi decidido pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal na última terça-feira . A dois meses de deixar a Procuradoria-Geral da República, Rodrigo Janot votou a favor do aumento, mas disse que tratava de “decisão política” de sua sucessora, Raquel Dodge.

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