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O operador de propinas do PMDB Lucio Bolonha Funaro 21 de junho de 2017 | 15:00

‘Se ele fosse preso poderia ‘detonar’ Michel Temer’, diz delator

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O diretor jurídico da J&F Francisco de Assis e Silva afirmou, em depoimento à Polícia Federal que ouviu do operador de propinas do PMDB Lucio Bolonha Funaro que “se ele fosse preso ele poderia ‘detonar’ Michel Temer e outros políticos”. “Já ouviu da boca do prório Lúcio que se ele fosse preso ele poderia ‘detonar’ Michel Temer e outros políticos”, registra o termo de depoimento de Silva, ouvido pela PF no dia 13, em Brasília. O delator relatava nesse ponto do depoimento como foram as duas entregas de propinas para um emissário do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quando esse já se encontrava preso pela Operação Lava Jato, em Curitiba. Não está claro se ele fala de Cunha ou de Funaro. “Foram realizados dois pagamentos, após a prisão de Eduardo Cunha, nos valores de R$ 2,8 milhões e R$ 2,2 milhões, respectivamente, por Florisvaldo a mando de Joesley para Altair, na cidade de São Paulo.” O delator disse que “tomou conhecimento em momento posterior, à partir da preparação dos anexos da colaboração de Joesley, que a combinação de uma eventual colaboração de Eduardo Cunha e Lucio Bolonha Funaro poderia implicar o chamado grupo ‘PMDB da Câmara’”. “Integrado pelo próprio Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves, Moreira Franco, Eliseu Padilha. Geddel Vieira Lima e o presidente Michel Temer.” O delator disse que falar com Geddel sobre as investigações contra Funaro, na PF. Disse que teve cinco encontros com ele em Brasília. “Todos esses contatos que manteve com Geddel eram imediatamente comunicados à Joesley”, afirmou o delator. Leia mais no Estadão.

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