22 de junho de 2017 | 07:19

Após chuvas, Crivella diz que cortou investimentos para limpeza de bueiros

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse hoje (21) que ocorreram cortes nos investimentos dos serviços de conservação da cidade como a limpeza de bueiros para o escoamento da água em enchentes, mas, segundo ele, a redução foi feita por causa da crise financeira do município.“O problema da crise financeira do Rio de Janeiro é prioridade e a prioridade é a saúde e a educação. Estamos, neste momento, enfrentando uma coisa atípica [a chuva dos últimos dias]. A gente tinha imaginado que as chuvas tinham acabado em março. Nunca imaginávamos que no meio do ano tivesse uma chuva tão forte. As galerias vão ter que ser revistas, sobretudo, aqui na zona sul, onde tivemos alagamentos inesperados e imprevisíveis”, disse o prefeito.O secretário de Ordem Pública do Município do Rio, Paulo Cesar Amêndola, admitiu que o Centro de Operações Rio (COR) não emitiu alertas prévios sobre as fortes chuvas, fato que gerou críticas à administração, mas ponderou que a prefeitura não pretendia causar pânico na população para um fato que ainda não tinha ocorrido. Amêndola disse ainda que o atual perfil do COR é mais voltado para a segurança pública.Durante uma visita, nesta quarta-feira, na área onde houve um deslizamento no bairro Cosme Velho, Crivella comentou que a mudança não significa que as operações de alerta serão prejudicadas. O prefeito disse que o órgão não é um centro de comando, mas de monitoramento e que na madrugada ele recebeu os informes. “Tenho impressão que nos momentos de chuva, nós temos que priorizar a chuva, nos momentos em que não tem chuva, temos que priorizar a segurança. É uma questão de gestão”, disse.

Agência Brasil
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