18 abril 2024
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e ex-governador Jaques Wagner defendeu hoje eleições gerais e diretas no país na hipótese, que considera muito provável, de queda do presidente Michel Temer (PMDB), depois do grampo e das últimas revelações dos executivos da JBS. As afirmações foram feitas esta noite durante a abertura do Congresso Estadual do PT, que prossegue até domingo na Faculdade de Arquitetura. Wagner, que representou oficialmente o governador Rui Costa no evento, disse, entretanto, que os petistas não deveriam se animar com o avanço das investigações sobre Temer e a possibilidade de ele renunciar por achar que (o MP e Judiciário) preparam também uma ação fortíssima contra o PT e seu principal líder, o ex-presidente Lula. Em sua avaliação, está em curso uma tentativa de criminalização da política a fim de permitir o surgimento de uma liderança no âmbito do próprio Judiciário. O ex-governador, que foi ministro nos governos Lula e Dilma, não quis comentar a delação do empresário Joesley Batista de que teria aberto duas contas no exterior, em nome dos dois, nas quais teriam sido movimentados U$ 150 milhões em propina.