11 de maio de 2017 | 13:15

Novas estimativas do IBGE indicam safra ainda maior em 2017

economia

As novas estimativas divulgadas hoje (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, indicam que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas para este ano será 26,2% maior do que a de 2016, devendo atingir 233,1 milhões de toneladas (contra as 184,7 milhões de toneladas da safra 2016) – a maior da história. Os dados constam do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de abril, a quarta estimativa de produção de grãos feita este ano. Em relação às estimativas de março, a produção e a área plantada aumentaram em 1,2% e 0,2%, respectivamente. Os dados indicam, ainda, que a estimativa da área a ser colhida é de 60,8 milhões de hectares, um crescimento de 6,5% diante da área colhida em 2016 (57,1 milhões de hectares). O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 93,7% da estimativa da produção e responderam por 87,9% da área a ser colhida. Segundo o IBGE, em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,4% na área da soja, de 16,5% na do milho e de 3,3% de arroz. No que se refere à produção, houve acréscimos de 17,5% para a soja, 13,5% para o arroz e 46,8% para o milho. Regionalmente, as estimativas de abril para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas não apresentaram modificações no item maiores regiões produtoras. O Centro-Oeste continuará respondendo pelo maior volume de produção, com 43,2% da safra do país, seguido pela Região Sul (35,8%), Sudeste (9,7%), Nordeste (7,7%), e Norte (3,6%). Por estado, Mato Grosso do Sul lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 25%, seguido pelo Paraná (18,3%) e Rio Grande do Sul (14,6%). Somados, estes três estados respondem por 57,9% do total nacional previsto para este ano. Outros estados importantes na produção de grãos, segundo o IBGE, foram Goiás (10%), Mato Grosso do Sul (7,9%), Minas Gerais (6,1%), São Paulo (3,6%), Bahia (3,3%), Santa Catarina (2,9%) e Maranhão (2,1%), que integram também o grupo dos dez maiores produtores do País.

Nielmar de Oliveira, Agência Brasil
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