23 de maio de 2017 | 19:01

Coronel ressalta a energia do aplauso em moção pelos 50 anos do TCA

bahia

Para celebrar os 50 anos do Teatro Castro Alves, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Angelo Coronel (PSD), apresentou à Mesa Diretora da Casa, nesta terça-feira (23), moção em que destaca a energia do aplauso para o sucesso do diálogo entre a plateia e o artista. “Aplauso dar nome a esta moção. Aplauso é o combustível que move o ocupante de seu palco, camarins e coxia. Aplauso é também a alma da plateia e o oxigênio do artista”, escreveu. Para o chefe do Legislativo baiano, se o Estado tem uma residência, esta é um teatro. “O Teatro Castro Alves é a morada da Bahia, concebida em forma de cultura e arte”. Ele salienta o papel do TCA no apoio a grupos de teatro e dança para a formação de artistas emergentes, bem como na produção e exibição dos grandes espetáculos, inclusive internacionais Coronel destaca os valores desenvolvimentistas do então governador Antônio Balbino (1955 – 1959), que no cargo de deputado estadual, em 1948, já perseguia a ideia de construir um grande teatro no Estado. E no cargo de chefe do Executivo, Balbino conseguiu realizar o seu projeto. Na madrugada de 9 de julho de 1958, no entanto – cinco dias antes de sua inauguração -, labaredas irromperam suas dependências, destruindo-as inteiramente, frustrando em definitivo o sonho de 20 anos acalentado por Antônio Balbino.O TCA veio a ser inaugurado, de fato, em 4 de março de 1967, com a presença do então presidente da República, marechal Castelo Branco (1964 – 1967), tendo o então governador baiano, Lomanto Júnior (1963 – 1967), o privilégio de fazer a entrega do equipamento aos baianos. No palco da memorável noite, o espetáculo ficou a cargo de nomes como Dorival Caymmi, Paulinho da Viola, Clementina de Jesus, Quinteto Villa Lobos, Companhia Nacional de Ballet e o Madrigal da Universidade Federal da Bahia. Um recital de poesias, alusivo aos 120 anos de nascimento do poeta baiano que empresta o nome ao TCA, Castro Alves, o Poeta dos Escravos, completou a programação. O TCA volta a arder em chamas em 1989, sinistro que levou a nova reforma e outra reinauguração, em 22 de março de 1993. Desta vez, o espetáculo da noite de gala ficou por conta dos baianos Maria Bethânia, Gal Costa e João Gilberto. E o então ocupante do Palácio de Ondina era o governador Antônio Carlos Magalhães (1991 – 1994).

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