28 de abril de 2017 | 15:00

Reforma não vai tirar direito de ninguém, diz Alckmin

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No dia em que trabalhadores em todo o País fazem uma greve geral contra as reformas do presidente Michel Temer (PMDB), especialmente a da Previdência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), saiu em defesa da proposta do governo federal de reformar o sistema previdenciário. Durante discurso no encerramento do Congresso Estadual de Municípios, em Campos do Jordão, que foi transmitido pela internet, o tucano afirmou que a reforma da Previdência precisa ser mais valorizada e defendida. “Nós estamos fazendo uma reforma que precisa ser mais valorizada porque é uma mudança cultural”, disse. “A reforma da Previdência não é para tirar direito de ninguém, mas é para nós caminharmos para o regime geral de Previdência onde o público nos seus três níveis terão as mesmas regras.” O tucano reforçou que “as reformas são essenciais, se não o Brasil não avança”. A uma plateia de prefeitos, secretários, deputados estaduais e federais, ele afirmou que é “nosso dever” trabalhar pela aprovação das propostas do governo federal para garantir geração de emprego e renda no futuro. No discurso, o governador destacou obras de seu governo, especialmente o programa de concessões e o leilão do lote “Rodovias dos Calçados”, realizado nesta semana. O tucano anunciou ainda aos prefeitos um programa de crédito para as prefeituras comprarem veículos, máquinas e equipamentos no valor de até R$ 500 mil. Pelo programa anunciado por Alckmin, as prefeituras poderão aderir ao financiamento com seis meses de carência e 66 meses para pagar. A taxa cobrada dos municípios será apenas a variação do Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), disse. “Os juros todinhos o Estado vai equalizar, o Estado que vai pagar. Mais uma medida para ajudar as prefeituras a trocarem caminhões, trator, ambulância…”, afirmou o tucano. Alckmin destacou que seu governo está enfrentando dificuldades pela crise econômica brasileira, que fez reduzir a arrecadação do Estado. “Governar com dinheiro é moleza, é fácil. Governar sem dinheiro é tarefa redobrada.”

Agência Estado
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