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Procurador Carlos Fernando, no QG da Lava Jato 25 de abril de 2017 | 16:45

‘PT, PSDB e PMDB, juntos’, preocupam força-tarefa da Lava Jato

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A eminência de aprovação, em primeira etapa no Congresso, do novo texto para a Lei de Abuso de Autoridades, previsto para essa quarta-feira, 26, preocupa a força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba – berço do escândalo de corrupção na Petrobrás e da maior ofensiva aos crimes do colarinho branco no País. O motivo: “O agrupamento político da esquerda e da direita, do governo com a oposição, quando o assunto se trata de Lava Jato, está mais coeso, mais unido”. Quem avisa é decano da equipe de 13 procuradores da República, que iniciaram as investigações de corrupção na Petrobrás, em março de 2014, Carlos Fernando do Santos Lima. Sem meias palavras, o procurador regional da República alerta para a “união de PT, PSDB e PMDB” na aprovação de medidas, como a nova Lei de Abuso de Autoridades, ‘é a tentativa de vingança contra o Judiciário e o Ministério Público”. Uma resposta às investigações da Lava Jato e ao resultado da mega delação premiada da Odebrecht.

Estadão
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