25 abril 2024
O governo avalia que o estrago que a greve geral poderá fazer na votação da reforma da Previdência será menor do que o esperado. Para o Palácio do Planalto, o movimento está enfraquecido porque a população brasileira não concorda com as paralisações centradas, principalmente, nos serviços de transportes. A avaliação do Palácio do Planalto é semelhante com a opinião do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), manifestada nesta sexta-feira (28), em relação à greve. O parlamentar desqualificou as manifestações, as quais chamou de piquete, termo usado para definir um bloqueio, por um grupo de grevistas, dos acessos aos locais de trabalho. Já para o líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zaratini (SP), a vida do governo ficará mais difícil daqui para frente, ao tentar aprovar a reforma da Previdência. Na avaliação dele, a greve demonstra que a maioria da população repudia as chamadas reformas.