04 de abril de 2017 | 12:51

Opaq manifesta “grave preocupação” com suposto ataque químico a cidade síria

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A Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) manifestou, nesta terça-feira (4), “grave preocupação” com o suposto ataque químico contra a cidade de Khan Sheikhoun, em Idlib, no Norte do país, e garantiu que está reunindo e analisando informações sobre o ocorrido. As informações são da Agência EFE. Em comunicado, a organização, cuja sede fica em Haia, na Holanda, declarou que “está gravemente preocupada” e destacou que uma missão de busca “está em processo de reunir e analisar informações de todas as fontes disponíveis”. Essa equipe remeterá um relatório ao Conselho Executivo da Opaq e aos Estados-parte da Convenção sobre Armas Químicas, acrescentou a organização. A Opaq condenou “firmemente” o uso de armas químicas “sob qualquer circunstância” e lembrou que essa convenção proíbe o uso, o desenvolvimento, a produção, o armazenamento e a transferência desse tipo de armamento. A convenção considera “arma química” qualquer produto químico utilizado em uma guerra. A missão de busca de ocorrências da Opaq foi criada em 2014, em resposta às alegações constantes de ataques com armas químicas na Síria. O trabalho da missão consiste em estudar toda informação disponível relacionada com o suposto uso dessas armas na Síria. Desde maio de 2014, a organização enviou essa missão ao país árabe e ao exterior em várias ocasiões e manteve os Estados-parte informados sobre seu trabalho. A equipe se encarrega de entrevistar testemunhas no terreno e recolher amostras e evidências físicas para analisá-las. A Opaq e o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovaram em 2015 a operação contínua da missão, que confirmou as alegações de uso de armas químicas tóxicas na Síria.

Agência Brasil
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