20 de abril de 2017 | 17:45

Em Washington, diretores do BC defendem aprovação da reforma da Previdência

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Em apresentações feitas em Washington por ocasião da reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que ocorre entre esta quinta-feira, 20, e o sábado, 22, diretores do Banco Central (BC) estão defendendo a aprovação de reformas, em especial a da Previdência, como o caminho para reduzir a taxa de juros estrutural da economia e dar sustentação ao processo de desaceleração dos preços. Publicadas no site do BC, os apontamentos usados em apresentações feitas na capital norte-americana pelos diretores do BC Carlos Viana (Política Econômica) e Tiago Berriel (Assuntos Internacionais) destacam que as reformas e ajustes promovidos pelo governo estimularam a confiança e reduziram a percepção de risco da economia brasileira. Insistir nessa direção, principalmente com a aprovação da reforma nas aposentadorias – bem como outras reformas para estimular a produtividade -, será “crucial” para apoiar o processo desinflacionário e diminuir os juros estruturais, dizem eles. Em suas palestras em Washington, os dois diretores do BC estão transmitindo a mensagem de que a guinada na política econômica e as reformas anunciadas pelo Planalto já produzem resultados positivos, como a queda do risco país. O progresso das reformas fiscais – particularmente a aprovação do regime que estabelece um teto aos gastos públicos e o encaminhamento da reforma da Previdência – tem sido positivo na avaliação dos diretores. Segundo eles, essas reformas serão determinantes ao desempenho futuro da economia brasileira.

Estadão Conteúdo
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