Foto: Fábio Campana
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) 25 de março de 2017 | 10:11

Sem Lula, Gleisi é cogitada para presidir PT

brasil

A desistência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de disputar a presidência do PT abriu a possibilidade de um racha inédito na corrente majoritária do partido, a Construindo um Novo Brasil (CNB). A corrente está dividida entre os grupos que apoiam o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ou o tesoureiro do partido, Marcio Macedo. Para evitar a cisão, algumas lideranças da CNB voltaram a cogitar o nome da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Indagada sobre a indicação, a senadora desconversou. “Isso não está posto. O temos são as candidaturas do Lindbergh (Farias, senador e candidato das correntes de esquerda), do Marcio e do Padilha”, disse Gleisi. Esta não é a primeira vez que ela é cogitada para suceder Rui Falcão na presidência do PT. Anteriormente, Gleisi recusou de forma cabal a possibilidade. Um dos motivos alegados é o fato de ela ser ré em uma ação da Operação Lava Jato ao lado do marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. Líderes da CNB defendem que Lula chame a senadora para uma conversa e tente persuadi-la em nome da unidade da sigla. Anteontem, o ex-presidente convocou dirigentes petistas para dizer novamente que não aceita disputar a presidência do PT. Foi a terceira vez que Lula mudou de posição a respeito do assunto. Alguns integrantes da CNB, corrente que o pressionava a aceitar o cargo, ainda vão insistir no nome do ex-presidente. “Para mim ainda tem de ser o Lula”, disse o ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner.

Estadão Conteúdo
Comentários