24 de março de 2017 | 09:47

O “leviano” e a mais completa cara de pau

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Tem tempo para dar e vender quem se ocupa de um espectro como Dilma Rousseff, grande responsável pela desgraça econômica da qual o Brasil parece dar os primeiros passos para sair. Não fosse por seu legado, em todos os sentidos, lamentável, não seria motivo de lembrança nem para a militância mais cega do petismo. Mas a resposta que ofereceu para o fato de o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo, ter dito que ela sabia absolutamente de tudo, impõe que se lhe devotem algumas linhas.

Dilma disse que, no que lhe compete, a delação do empreiteiro sobre o conhecimento que possuía a respeito das transações nada republicanas entre governo e a empresa que aconteciam sob o seu queixo é leviana. Mais: que não possuía relações com o ex-presidente da Odebrecht. Ora, ora! Todo mundo sabe que os dois eram próximos, trocavam figurinhas a toda hora, motivo porque o empresário foi considerado um dos seus mais constantes conselheiros. É o que a imprensa econômica relatou várias vezes.

Tudo decorrente do interesse mútuo que governo e empresa se devotavam. Além disso, não soa consistente que o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, de quem Marcelo disse ter recebido vários pedidos de recursos vultosos para fins variados, agisse sem o mais pleno conhecimento da “presidenta”, de quem o mundo já sabe que a competência nunca foi o forte. Agora, a cara de pau….

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