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Ex-gerente da Petrobrás Pedro Barusco 26 de março de 2017 | 11:30

Delator da Lava Jato paga R$ 35 por aluguel da bateria da tornozeleira eletrônica

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Pedro Barusco fechou delação premiada com o Ministério Público Federal em 2014 e não chegou a ser preso. As revelações do executivo foram feitas entre novembro e dezembro de 2014 à força-tarefa da Lava Jato e tornadas públicas em fevereiro de 2015. No início de março deste ano, Barusco foi advertido por ‘displicência’ no uso da tornozeleira eletrônica. O sistema de monitoramento de ex-gerente da Petrobrás, condenado na Lava Jato, ficou sem bateria por quatro vezes. A defesa de Barusco argumentou que o delator estava ‘ciente de seus deveres quanto ao cumprimento da pena’ “Quanto às notificações registradas, que ele estava dormindo quando constatada a falta de bateria, alegando que o aparelho não vibra o suficiente para despertá-lo”, alegou a defesa na ocasião. Em manifestação, o Ministério Público Federal afirmou que é obrigatório ‘carregar diariamente a tornozeleira eletrônica, tomando as cautelas necessárias para que a bateria não acabe durante o sono’. A juíza federal substituta Carolina Moura Lebbos, da 12.ª Vara Federal de Curitiba, apontou para ‘displicência do apenado em violações por falta de bateria’ e advertiu o ex-gerente da Petrobrás. O ex-gerente já foi condenado a 47 anos e 7 meses de prisão por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Como firmou delação premiada, Barusco cumpre as penas acordadas em sua colaboração. O acordo de colaboração do ex-gerente prevê, que, após o trânsito em julgado das sentenças condenatórias que somem o montante mínimo de 15 anos de prisão, os demais processos contra Barusco ficam suspensos. Em março de 2016, Barusco começou a cumprir sua pena de regime aberto diferenciado perante a 12.ª Vara Federal de Curitiba, sob tutela do juiz federal Danilo Pereira Júnior.

Estadão
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