21 de março de 2017 | 17:45

‘A sociedade brasileira não suporta mais esse tipo de atuação’, diz Janot sobre corrupção

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“O dinheiro volta, portanto, aos cofres públicos, volta a servir, como sempre deveria ter sido feito”, afirmou durante o evento, que teve participação do presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador federal Poul Erik Dyrlund; do coordenador da Força Tarefa Lava Jato no Rio de Janeiro, Leonardo Cardoso de Freitas; e do procurador-geral do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola, representando o governo fluminense. O dinheiro foi recuperado do esquema de corrupção que seria liderado pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que foi secretário de Cabral e vice-governador, não foi ao evento. Janot também chamou a atenção para “a sensibilidade” da Justiça federal, que destinou os recursos para o pagamento do 13º salários de cerca de 147 mil aposentados e pensionistas do Rio. O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, autorizou o encaminhamento dos R$ 250 milhões para o pagamento atrasado do abono natalino. O magistrado não participou da cerimônia. “O Rio incorpora o que há de melhor na sociedade brasileira e esse Estado dobrou o joelho e quando o Rio dobra o joelho, o Brasil dobra o joelho. Isso é muito grave”, afirmou Janot. Para o procurador, a forma de reagir a “essa insana corrupção que assola o Rio e o Brasil como um todo” é por meio da institucionalidade.

Estadão
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