Foto: Ascom/SSP
Drinques como 'Príncipe Maluco' podem colocar em risco a saúde e o bem-estar dos foliões 25 de fevereiro de 2017 | 12:30

SSP orienta foliões a não consumirem drinques caseiros comercializados no Carnaval

salvador

Muita gente desconhece os riscos que se escondem por trás do consumo de bebidas de fabricação caseira ou de origem desconhecida. Muito comum nas festas carnavalescas, drinques como ‘Príncipe Maluco’ podem colocar em risco a saúde e o bem-estar dos foliões.
Preparada, em geral, pelo próprio vendedor, que não dispõe do conhecimento necessário para produzi-la, esta bebida é uma mistura alcoólica, da qual participam ervas e outras especiarias, que ampliam os efeitos no organismo, provocando fortes reações. Vodka, conhaque, whisky, aguardentes, guaraná em pó, canela e energético são misturados e colocados num recipiente para maturar, sendo comercializados posteriormente nos circuitos da folia. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) alerta que bebidas deste tipo, de origem indefinida, devem ser evitadas. A perita criminal Maiana Teixeira, da Coordenação de Bromatologia Forense do Departamento de Polícia Técnica, já analisou bebidas feitas artesanalmente e garante que elas podem conter altos níveis de metanol, substância que quando ingerida provoca reações diversas. “Em excesso, o metanol pode causar cegueira e até mesmo a morte”, enfatizou Teixeira. Outro risco apontado pela perita é a inserção de componentes no preparo da bebida não indicados para consumo humano. “O álcool vendido nos supermercados e o usado como combustível para veículos não devem ser ingeridos”.

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