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Segundo a PF, estão na mira dos investigadores milhões de reais em pagamentos suspeitos 21 de fevereiro de 2017 | 09:48

PF prende ex-prefeito de Dolcinópolis e seu laranja, o Zé Colméia

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A Polícia Federal e o Ministério Público Estadual de São Paulo deflagraram na manhã desta terça-feira, 21, a Operação Catatau contra desvios de recursos públicos durante a gestão do ex-prefeito do município de Dolcinópolis/SP José Luiz Reis Inácio Azevedo. Segundo a PF, estão na mira dos investigadores milhões de reais em pagamentos suspeitos realizados durante a gestão de Azevedo em contratos de consultorias, compras, serviços e convênios. O ex-prefeito foi preso pelos federais em sua nova casa em Porto Seguro, na Bahia. O ex-prefeito será conduzido por policiais federais em vôo de Porto Seguro/BA até São José do Rio Preto/SP de onde será escoltado em viatura até Jales/SP para ser ouvido pelas autoridades responsáveis pelas investigações. Posteriormente ele será conduzido a presídio da região de Jales onde permanecerá à disposição da Justiça Estadual. O ex-prefeito mudou-se com a família e uma empregada para Porto Seguro, na Bahia, onde foi preso na manhã de hoje. Outro alvo da operação é uma ex-tesoureira da prefeitura que além de conduzida coercitivamente para depor é alvo de dois mandados de busca e apreensão em Fátima Paulista e Dolcinópolis. “Zé Colmeia”, suspeito de ser “laranja” do ex-prefeito, também foi preso em sua casa. Na gestão do ex-prefeito, ele figurou como sócio em construtoras e empresas de consultoria, com capital social acima de um milhão de reais, que prestavam serviços para o município de Dolcinópolis/SP. No total, a Justiça Estadual de Estrela d’Oeste/SP expediu dois mandados de prisão temporária, dez conduções coercitivas e onze mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos nas cidades de Porto Seguro/BA, Dolcinópolis, Distrito de Fátima Paulista, Cardoso, Pontalinda e Jales/SP. Os conduzidos serão levados até a sede da PF de Jales/SP para prestar esclarecimentos, com exceção da esposa do ex-prefeito e sua funcionária que serão ouvidas na PF em Porto Seguro/BA.

Estadão
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