22 de fevereiro de 2017 | 10:06

Governo do Estado potencializa ações dos blocos afro no carnaval

bahia

Os convênios firmados entre a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS e os blocos afro Olodum e Ilê Aiyê, em 2016, para inclusão social e capacitação profissional de jovens em situação de vulnerabilidade, já começam a apresentar seus primeiros resultados neste carnaval. Com investimento de R$ 2,2 milhões, os projetos Escola Olodum: Pela Paz e Pela Vida e Bloco Afro nas Comunidades irão beneficiar mais de 1,8 mil jovens, entre 15 e 21 anos, com cursos profissionalizantes de Percussão, Canto, Dança e Estética Afro, Turbantes e Trançados. Desse total, 119 já estão sendo qualificados pela Escola Olodum, e o aprendizado será apresentado na abertura do Carnaval de Salvador, dia 22 de fevereiro, às 18h.A convite da Empresa Salvador Turismo (Saltur), o desfile da banda juvenil Escola Olodum contará com a presença dos jovens que fizeram as oficinas de percussão nos bairros do Uruguai, Nordeste de Amaralina e Pelourinho, em janeiro deste ano. Com as batidas do samba reggae, os alunos participarão do cortejo, que sairá da Praça Castro Alves até a Praça Municipal, e serão remunerados pela apresentação. Para o secretário da SJDHDS, Carlos Martins, “esse é o resultado de uma importante ação afirmativa, que está sendo executada de forma exitosa, nos bairros com população majoritariamente negra e de baixa renda, e que contribuirá para o empoderamento juvenil, redução da violência, qualificação profissional e inserção dos jovens no mercado de trabalho”.O grupo também participará do tradicional desfile do bloco afro Olodum, no dia 24, no circuito Osmar, e ainda vai animar os foliões que vão curtir o carnaval no dia 27, no Pelourinho. O desfile, marcado para as 14h, em frente à Escola Oldoum, também contará com a participação dos alunos das oficinas de dança afro, turbantes e trançados. “A parceria com a Secretaria de Justiça está trazendo novos marcos para proteger a vida, estimular outras vivências e criar uma metodologia, onde a cultura e a arte são símbolos transformadores da experiência e expectativa de vida da juventude”, destacou o presidente do bloco afro Olodum, João Jorge.

Comentários