Foto: Valdemiro Lopes
Deputado estadual Alan Castro 14 de fevereiro de 2017 | 09:30

Deputado Alan Castro nega saída do PSL de Marcelo Nilo

bahia

O deputado estadual Alan Castro negou em entrevista à Tribuna que esteja pensando em deixar o PSL. Rumores começaram a circular depois da derrota do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Marcelo Nilo, que também preside o partido em nível estadual. Os deputados Alan Castro e Manassés anunciaram que votariam no deputado Ângelo Coronel para presidente do Legislativo antes mesmo de Nilo reconhecer a perda de apoio e retirar sua candidatura. A movimentação foi vista como sinal de ruptura num futuro próximo. No rol das especulações, o PDT seria o possível desembarque dos dois deputados. À Tribuna, Castro disse, contudo, que não procede a informação, e embasou sua resposta com a escolha de seus pares para que ele lidere a bancada do PSL na Assembleia Legislativa neste ano (hoje o partido tem seis deputados). “Essa informação não procede. Até porque agora eu fui escolhido para liderar a bancada na Casa. O que aconteceu foi que eu e Manassés decidimos não apoiar Marcelo Nilo para apoiar o deputado Ângelo Coronel. Mas não tem nenhum mal- estar no partido, nem nada pessoal contra Marcelo Nilo. Nós continuamos no PSL”, afirmou Alan Castro. A reportagem não conseguiu contato com o deputado Manassés até o fechamento desta edição. Mas Alan Castro deixou no ar que a possibilidade de ele trocar de partido não está de todo descartada (pelo menos a médio ou a longo prazo). Ele ponderou que não poderia trocar de legenda agora porque não há a chamada janela partidária, período no qual a Justiça Eleitoral permite que políticos com mandato troquem de sigla sem correr risco de ser interpelado pelo partido pelo qual se elegeu. “Não posso sair do PSL porque não tem janela partidária. Só seis meses antes das eleições…”, ponderou o deputado. Tanto Nilo quanto o deputado federal Félix Junior, presidente do PDT na Bahia, relativizaram em entrevista à Tribuna os rumores sobre uma suposta debandada do PSL. Felix afirmou que “houve algumas conversas, mas nada concreto”, porém deixou “as portas do PDT abertas para alguns deputados do PSL”. “Alguns” porque Marcelo Nilo era do PDT e saiu da legenda após um longo período de desgaste entre os dois. O presidente do PSL, por sua vez, disse que não tem conhecimento sobre a suposta movimentação dos correligionários, mas afirmou que, caso eles queiram deixar o PSL, ele não será empecilho.

Tribuna da Bahia
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