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Deputado Angelo Coronel 21 de fevereiro de 2017 | 17:23

Andanças de Coronel em Salvador e SP provocam intensas especulações

bahia

A passagem do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Angelo Coronel (PSD), pelo camarote do prefeito ACM Neto (DEM), no dia em que o gestor resolveu dançar ao som do Furdunço, na Barra, além de uma reunião que teve com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na última sexta-feira, provocaram intensa especulação no campo de partidos aliados do governo Rui Costa (PT).

Neto é um dos candidatos apontados para enfrentar a sucessão estadual contra Rui em 2018. Já Alckmin, é nome fortíssimo para disputar a presidência da República, também no próximo ano. O presidente da Assembleia tem relação pessoal com ambos. Apesar de possuir acesso direto a Alckmin, Coronel buscar dar um caráter institucional a seu encontro com o governador paulista.

Eles se reuniram depois da IV Reunião da Diretoria Executiva da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), ocorrida na sede da Assembleia local, na última sexta-feira. “Recebi os cumprimentos pela nossa eleição para a presidência da AL, ao mesmo tempo que conversamos rapidamente sobre a nossa principal pauta política, que é a ampliação da competência legislativa dos Estados”, afirmou Coronel.

O parlamentar baiano encontrou ressonância no presidente do Legislativo paulista, deputado Fernando Capez (PSDB), na defesa que faz de uma mudança radical do atual pacto federativo. Como resultado prático da reunião, Coronel articulou o agendamento de duas reuniões da Unale, em Brasília, no próximo dia 16 de março.

Uma delas será com o ministro das Comunicações e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, para tratar do sistema de radiodifusão legislativa. A outra, com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), discutirá a reforma política e a PEC 47, que amplia a competência legislativa dos Estados. Quanto à comentada passagem do presidente da Assembleia pelo camarote de Neto, Coronel não viu problema.

“Tenho relações políticas amplas na Bahia e não é o fato de pertencer à base política do governador Rui Costa (PT) que vai me impedir de frequentar qualquer ambiente”, disse o presidente da Assembleia.

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