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24 de fevereiro de 2017 | 17:25

Ações de companhia peruana caem 33% por envolvimento em escândalo da Odebrecht

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As ações da Grana y Montero, maior companhia de construção civil do Peru, recuaram 33% em meio a relatos da mídia do país de que a empresa sabia dos subornos pagos pela Odebrecht a políticos peruanos. GyM e Odebrecht criaram joint ventures para desenvolver projetos de infraestrutura no Peru.Segundo a revista “Hildebrandt en sus trece”, a informação sobre a ligação entre as duas companhias foi dada pelo ex-diretor da Odebrecht no Peru, Jorge Barata, que está cooperando com os procuradores peruanos. O governo disse que as empresas envolvidas em corrupção serão retiradas de disputas futuras para obras públicas.O novo episódio do escândalo da Odebrecht no Peru ocorre no dia da visita do presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, aos Estados Unidos, onde conversará com o presidente americano, Donald Trump. Na reunião dos dois, Kuczynski pretende falar sobre comércio, imigração e a crise política na Venezuela. Também é esperado que o líder peruano fale sobre o interesse de empresas de construção dos EUA em investir no Peru. “Isso pode ser um tema-chave da reunião”, disse o ministro das Finanças, Alfredo Thorne. “Precisamos atrair novas companhias para substituir aquelas que tenham se envolvido em corrupção”, afirmou.

Estadão Conteúdo
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