Foto: Divulgação
17 de janeiro de 2017 | 08:01

Secretário de Comunicação aponta desafios da nova pasta

salvador

Em visita ao jornal Tribuna da Bahia na tarde de ontem, o secretário municipal de Comunicação, Paulo Alencar, falou sobre a estruturação da nova pasta e analisou aspectos do cenário político atual, que pode resultar na candidatura do prefeito ACM Neto (DEM) ao governo estadual em 2018.De acordo com o novo titular da Secom, a antiga Agência Geral de Comunicação funcionava bem no quesito assessoria de imprensa, mas precisa avançar no âmbito da publicidade. “Estamos fazendo essa montagem. O prefeito é uma pessoa muito dinâmica e atrai muito a atenção da mídia, por isso o nosso trabalho na retaguarda é muito grande”, analisou, acrescentando que a secretaria está criando um conceito publicitário para “dar maior visibilidade às ações da prefeitura”.Alencar também comentou os assuntos inerentes à conjuntura política e econômica, desconversando sobre a possível candidatura de ACM Neto, mas admitindo que, se isso vier a acontecer, será um desafio disputar com o governador Rui Costa. “Cada eleição é uma eleição. As pessoas são analisadas com base no cenário, mas uma eleição tem uma série imponderável de fatores. Tem a ver com o humor das pessoas com a economia, por exemplo”, assinalou.No que se refere à conjuntura nacional, o secretário falou sobre o governo de Michel Temer e as medidas polêmicas que podem ser aprovadas nos próximos meses. Uma delas é a reforma trabalhista. “É preciso fazer a reforma trabalhista, o custo do emprego é muito alto. Fomenta a irregularidade, e não se faz nada para combater o desemprego”, acredita. “A crise política não está superada, as elites políticas precisam pensar mais sobre isso. Temer tem que ser um presidente reformista”, completou. Ainda segundo Alencar, Salvador deve caminhar para mais geração de emprego e renda, e defendeu ações já propostas pelo secretário de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Guilherme Bellintani. “Tem que criar um ambiente favorável aos negócios para gerar empregos. Tornar as coisas menos burocráticas. Não depende apenas da iniciativa estatal”, declarou o secretário.

Tribuna da Bahia
Comentários