27 de janeiro de 2017 | 12:50

Receita avalia que é muito cedo para traçar previsão para a arrecadação de 2017

economia

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, argumentou nesta sexta-feira, 27, que ainda é muito cedo para se produzir uma previsão para a arrecadação de 2017. Em 2016, a receitas recuaram 2,97% ante 2015. “Há sinalizações positivas em termos de confiança e esperamos que isso afete as receitas. O final de 2016 já trouxe um ritmo menor de queda na arrecadação, mas ainda não podemos dizer em que velocidade esse movimento continuará”, limitou-se a responder. “À medida que novos indicadores sobre a atividade econômica sejam divulgados, teremos condições melhores de realizar uma previsões”, completou.Malaquias também avaliou ser difícil fazer uma previsão sobre impacto de reversão de desonerações em 2017. No passado, a renúncia fiscal do governo federal ficou em R$ 90,676 bilhões, abaixo dos R$ 105,308 bilhões de 2015. “Não necessariamente as empresas voltarão a pagar o mesmo patamar de tributo, pois podem alterar suas estruturas de produção quando um determinado produto volta a ter uma alíquota. Já a desoneração da folha de pagamentos tem uma recomposição de arrecadação mais direta”, argumentou.

Estadão Conteúdo
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