17 de janeiro de 2017 | 08:44

Presidente da Colômbia declara guerra à corrupção

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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou nessa segunda-feira uma “guerra frontal contra a corrupção”, em meio às denúncias de pagamento de propinas da Odebrecht a funcionários públicos colombianos. “Façamos deste 2017 um ano de guerra frontal contra a corrupção”, disse o chefe de Estado, ao indicar Fernando Carrillo como novo procurador-geral da Nação. A informação é da Agência France Press (AFP).Um ex-vice-ministro de Alvaro Uribe, presidente entre 2002 e 2010, e um ex-senador foram detidos nos últimos dias acusados de receber propinas da Odebrecht, apontada pelos Estados Unidos e pela Procuradoria da Colômbia por pagar subornos milionários em troca de obras públicas no país entre 2009 e 2014.Santos, presidente desde agosto de 2010 e reeleito em 2014 para um segundo mandato de quatro anos, pediu aos organismos de controle que resolvam “esses casos o mais rápido possível”.”Até agora, nenhum funcionário do meu governo foi apontado por ter recebido suborno da Odebrecht, mas se chegasse a fazer isso, que caíssem todos, todo o peso da lei”, enfatizou, aproveitando para anunciar que proporá uma lei em que os corruptos não tenham o benefício de prisão domiciliar.”O câncer da corrupção está em metástase – como estamos sentindo nesses dias – e nos exige ainda mais vontade, mais contundência e melhor trabalho em equipe”, destacou Santos, afirmando que nenhum de seus familiares fez “um só negócio com o governo” ou “esteve envolvido em algum tipo de tráfico de influência”.

Agência Brasil
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