Foto: Beto Barata
O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE) 23 de janeiro de 2017 | 14:26

Não há ambiente político para protelar votação do indicado ao STF, diz Eunício

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Nome mais cotado para assumir a presidência do Senado no próximo dia 2 de fevereiro, o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE), se eleito, diz que pretende dar celeridade na votação do nome que for escolhido pelo presidente Michel Temer para substituir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo na última quinta-feira, 19. “Não acredito que tenha ambiente político, nem motivo, para se protelar a votação do indicado. Se eleito presidente, na medida do possível, darei celeridade na escolha. Entendo que é preciso que o STF esteja completo para dar continuidade nos julgamentos. Acho que no máximo em 30 dias deverá estar concluída a escolha do novo ministro do STF”, ressaltou Eunício Oliveira ao Estado. O nome do novo ministro, de acordo com auxiliares de Temer, deverá ser anunciado apenas após a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, definir como será feita a redistribuição dos processos da Lava Jato, que tinha como relator o ministro Teori. Entre as possibilidades prevista no regimento do Supremo está a de que o novo ministro assuma a condução dos processos. Temer tem dito a aliados, porém, que prefere aguardar um posicionamento de Cármen Lúcia, que também pode optar por redistribuir o processo entre os integrantes da segunda turma da Suprema Corte, da qual Teori fazia parte. Após o nome do novo ministro ser definido por Temer, a indicação deverá ser encaminhada para o Senado e na sequência para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Durante as discussões previstas para ocorrerem no colegiado também deve ser realizada uma sabatina com o pretendente ao cargo de ministro. Na avaliação de Eunício Oliveira, apesar de vários senadores terem sido citados na Operação Lava Jato, não há clima dentro da Casa para protelar a votação do novo ministro. Leia mais no Estadão.

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