23 de janeiro de 2017 | 17:51

Justiça mantém bloqueio de R$ 665 milhões de Luciano Coutinho, Bumlai e mais 21 por operação do BNDES

brasil

A Justiça Federal de Dourados (MS) aceitou os pedidos do Ministério Público Federal no Mato Grosso do Sul (MPF) e manteve o bloqueio de bens do ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho, do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, além de outras 21 pessoas e uma empresa por suspeita de irregularidades na concessão de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Usina São Fernando, companhia da família Bumlai, em Dourados. Foi determinado o bloqueio de R$ 665,76 milhões em bens móveis e imóveis destinados a cobrir os prejuízos causados aos cofres públicos pelas fraudes perpetradas pelos réus. A decisão foi tomada em uma ação civil pública movida pela Procuradoria da República no MS é de dezembro do ano passado, mas foi divulgada pelo MPF nesta segunda-feira, 23, após a Justiça Federal levantar o sigilo dos autos. Na decisão, a Justiça Federal em Dourados rejeitou os recursos das defesas dos réus. O Ministério Público Federal acusa o ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho, diretores da instituição, José Carlos Bumlai e seus filhos Maurício e Guilherme, e a Holding Heber Participações – Grupo Bertin – de diversas fraudes que teriam resultado na concessão e renegociação de empréstimos para a Usina São Fernando, entre 2008 e 2012, no valor total de R$ 395,17 milhões por meio de operações diretas com o BNDES e R$ 101,5 milhões via operação indireta. Leia mais no Estadão.

Estadão
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