Foto: Secom_Ba
Rui Costa dá posse a seus sete nove secretários em solenidade na Fundação Luis Eduardo Magalhães 23 de janeiro de 2017 | 17:42

Em aceno à base, Rui cobra “carinho” de secretários a deputados

bahia

Num aceno à base no sentido de que está mais atento às suas queixas, o governador Rui Costa (PT) cobrou hoje na posse dos seus novos sete secretários que os auxiliares atendam os deputados com a maior brevidade possível. “Recomendei que a gente possa acelerar a marcação de audiências, porque um deputado não vem só pedir. Ele vem apresentar sugestões que ajudam a melhorar a máquina pública e o funcionamento do estado”, declarou o governador em seu discurso, observando que, mesmo quando não há disponibilidade para atender os pleitos, o parlamentar precisa ser bem tratado, “com carinho”. “Quando vem pedir e não tem para dar, eu me lembro da frase que Otto gosta de falar: ‘Pode não ter o pão que alimenta, mas não pode faltar a palavra que conforta’”, acrescentou, afagando o senador Otto Alencar, do PSD.

A equipe do governo do Estado conta com sete novos secretários, empossados pelo governador, em solenidade no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. José Vivaldo Mendonça assume a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); Jaques Wagner, de Desenvolvimento Econômico (SDE); Fernando Torres, de Desenvolvimento Urbano (Sedur); Olívia Santana, do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); Carlos Martins, de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (JDHDS); Geraldo Reis, do Meio Ambiente (Sema); e Julieta Palmeira, de Políticas para as Mulheres (SPM).

Na ocasião, Rui indicou o critério para a escolha dos secretários. “O equilíbrio entre o técnico e alguma sensibilidade política. É isso que nós buscamos. Não interessa ter alguém técnico que não tem sensibilidade do quanto aquilo impacta na melhoria na vida das pessoas. E também não adianta a pessoa apenas com perfil político, que não saberá executar aquilo que tem feito. A escolha partiu de quem tem conhecimento técnico, além de saber manter ou mudar uma equipe que já está em andamento. Os projetos são do Governo do Estado e não dos secretários”, afirmou.

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