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A proposta da vereadora Marta Rodrigues (PT) foi apresentada como um contraponto ao projeto do vereador Alexandre Aleluia (DEM), denominado Escola sem Partido 20 de janeiro de 2017 | 07:52

APLB e entidades apoiam o projeto Escola Livre

salvador

O Projeto de Lei “Escola Livre”, da vereadora Marta Rodrigues (PT), tem conquistado cada vez mais o apoio de entidades de classe e setores da sociedade civil. O texto versa sobre a garantia de liberdade de expressão dos professores em sala de aula e da pluralidade de ideias no ambiente escolar. A proposta foi apresentada como um contraponto ao projeto do vereador Alexandre Aleluia (DEM), denominado Escola sem Partido. Entre as entidades que se manifestaram a favor do projeto Escola Livre e contra o Escola sem Partido estão o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), o Levante Popular da Juventude, o Coletivo de Professoras Populares, Núcleo Diadorim, da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), além de diversos professores da rede municipal. Para a diretora da APLB, Elza Melo, a qualidade social da educação passa por concepções pedagógicas e não por proibição da plularidade de ideias. “O Escola Sem Partido quer implementar uma educação perversa que prepare pessoas com pouca ou nenhuma capacidade de questionar e assim, submissos”, declara diretora. A entidade enviou ofício ao presidente da Câmara Municipal, vereador Leo Prates (DEM), reivindicando a não concretização da proposta de Alexandre Aleluia por classifica-lo como um afronte não só à categoria, mas também à Constituição Federal (fotos anexadas) “Posicionamo-nos radicalmente contra o citado Projeto, pois contraria frontalmente o Art, 206 da Constituição, assim como a Declaração Universal dos Direitos Humanos”, diz trecho do documento. Para a vereadora Marta Rodrigues, o projeto Escola Sem Partido além de contrariar o princípio de laicidade do Estado e da Educação ao impor a “moral cristã”, retrocede os princípios da liberdade de expressão e da formação cidadã dos estudantes. “O projeto do vereador do DEM causa uma perseguição política em sala de aula, confunde o papel da família com o da escola e trata o estudante como um ser incapaz de formar seu próprio juízo sobre o mundo”, ressalta Marta.

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