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O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy 09 de dezembro de 2016 | 15:30

Tucanos querem explicação sobre recuo com relação a Imbassahy

brasil

O recuo do Palácio do Planalto em anunciar o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), como novo ministro da Secretaria de Governo causou surpresa e irritação nos tucanos. Deputados e líderes da sigla concluíram nesta sexta-feira, 9, que a postura do governo expôs o partido e precisa ser devidamente explicada ao comando do PSDB até segunda-feira, 12, prazo que o Planalto havia dado para formalizar a escolha de Imbassahy. “Sem o PSDB, esse governo não vai. Como Temer vai contornar, não sei”, disse um parlamentar. Reunidos na quinta-feira, 8, em São Paulo para um jantar oferecido pelo deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), cotado para liderar a bancada na Câmara no próximo ano, os tucanos concluíram que era preciso esperar para ver como o presidente Michel Temer vai resolver a situação. Estavam no jantar de homenagem ao deputado Bruno Covas (PSDB-SP) – que deixará a Câmara para assumir como vice-prefeito de São Paulo -, o próprio Imbassahy, o governador Geraldo Alckmin e outros parlamentares da sigla. Segundo fontes, alguns tucanos sugeriram o rompimento e Imbassahy teria manifestado preocupação em pacificar a bancada diante do episódio. “Criou um mal-estar, não tenho dúvidas. Quem fez o convite tem de fazer o ‘desconvite’. Imbassahy é um cara querido, se não achar uma solução razoável, complica”, avaliou um deputado.

Estadão
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