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Vereador Léo Prates (DEM) 03 de dezembro de 2016 | 09:45

Léo Prates já tem 37 votos para a presidência da Câmara

salvador

O vereador Léo Prates (DEM) continua a ganhar força para a presidência da Câmara Municipal de Salvador. Com a adesão ontem do vereador eleito Cézar Leite, do PSDB, o democrata já soma 37 votos declarados dos 43 parlamentares na disputa pelo comando do Poder Legislativo soteropolitano. Embora tenha sido declarado eleito apenas na quarta-feira (30) – com o deferimento de sua candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) -, Leite já justifica seu posicionamento. “Eu tenho uma posição muito clara na política. Defendo a alternância de poder. Parando para analisar, minha posição é de apoio a Leo Prates. Nada contra Paulo Câmara (PSDB), ele fez uma boa presidência, é um cara muito importante dentro do partido. Gosto da alternância de poder”, afirmou o tucano em entrevista à rádio Metrópole. Levados em conta os 37 votos declarados dos vereadores, Léo Prates já é considerado teoricamente o próximo presidente da Câmara Municipal, pois para tanto, um candidato precisa apenas de maioria simples diante dos adversários, que é de 22 votos. Mas na política nada é considerado definido com base em teoria. É o que diz o líder da oposição, vereador Sílvio Humberto (PSB). Em entrevista à Tribuna, ele afirmou que a bancada decidirá numa reunião na segunda-feira (5) se terá candidato, se apoiará Léo Prates ou Paulo Câmara ou se deixará seus integrantes livres para votar como quiserem (inclusive se abstendo). “Se você for querer resolver pela teoria, hoje Léo Prates já pode ser considerado o próximo presidente da Câmara. Mas as coisas não são assim na política. Não se decide a presidência da Câmara assim. Eu digo a você que até o dia da eleição tudo pode mudar”, minimizou o vereador Sílvio Humberto. O socialista disse que ele e a bancada já conversaram com Câmara e Prates (e conversarão novamente), mas ponderou que a minoria continua sem descartar a possibilidade de lançar um candidato à presidência do Legislativo. “Conversamos com os dois, ouvimos os argumentos dos dois. Porque nossa posição continua sendo a mesma”. Os opositores querem ‘uma Câmara a serviço do povo, sem relação de dependência com o Executivo’. Sílvio Humberto diz que está à disposição dos colegas para ser candidato, mas pondera que essa possível candidatura não seria fruto de um anseio pessoal. “Eu evito discutir nomes. Prefiro discutir programas, prefiro concentrar na agenda da Câmara”.

Tribuna da Bahia
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