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APLB diz que atrasos de salários e paralisações comprometem a educação na Bahia 20 de outubro de 2016 | 15:00

“Ano letivo está comprometido na rede estadual de ensino”, afirma dirigente da APLB

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O segundo secretário da APLB Sindicato, Claudemir “Pig” Nonato, informa que o ano letivo está comprometido na rede estadual de ensino. “A reposição das aulas é responsabilidade do Governo do Estado e da Secretaria de Educação e não dos professores”. Segundo o sindicalista, devido aos constantes atrasos de pagamento ao pessoal de limpeza, portaria e apoio administrativo das escolas da rede estadual de ensino, que são contratados através de empresas terceirizadas, “ocorreram diversas greves e paralisações”. Segundo o sindicalista, o ano letivo está comprometido e “essa situação tem que ser enfrentada pelo Governo do Estado. Esta conta não tem que ser paga pela categoria dos professores”, afirmou. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) estabelece um ano letivo de 200 dias. Desde o início do ano letivo os funcionários terceirizados de escolas têm enfrentado problemas constantes de falta de pagamento e, sendo assim, greves e paralisações ocorreram. No início do ano letivo, por exemplo, houve paralisação de porteiros de escolas. Em Feira de Santana também ocorreu neste ano letivo, em Julho, paralisação dos terceirizados responsáveis pela limpeza, merenda e segurança pararem as atividades devido ao atraso no pagamento de salários. Os trabalhadores estavam há quatro meses sem salários. Em Salvador, também em Julho deste ano, chegou a ocorrer manifestação de estudantes de escolas públicas para protestar contra a suspensão das aulas por falta de servidores de limpeza e merenda, que também paralisaram as atividades por atraso nos salários. Participaram do ato, na ocasião, alunos dos colégios Odorico Tavares, localizado na Avenida Sete de Setembro, e Manuel Novaes, que fica no bairro do Canela.

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