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31 de agosto de 2016 | 07:05

Laudo do inquérito Lula abre polêmica entre peritos e delegados da PF

brasil

O laudo que aponta ‘alteração’ em um documento em nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva no inquérito do tríplex 164-A provocou uma polêmica envolvendo duas importantes entidades de classe de policiais federais – a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais e a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal. O documento foi divulgado no Blog neste domingo, 28. Na sexta, 26, a PF indiciou Lula no caso tríplex pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Marisa foi enquadrada por corrupção e lavagem. O laudo, subscrito pelo perito criminal federal Gustavo Ota Ueno, é a peça central dessa etapa da investigação da PF sobre o ex-presidente Lula e sua mulher. O exame pericial foi feito na ‘Proposta de Adesão Sujeita a Aprovação, n° 3907, em formulário branco identificado com timbre Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), datado de 12 de abril de 2005?. Antes de Solaris, o condomínio chamava Mar Cantábrico. Segundo a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, a entidade de classe dos delegados da PF, ao reproduzir reportagem publicada no Blog, promoveu ‘várias modificações no texto’. “E qual era o teor da alteração? Dar a um delegado os créditos por todo o trabalho investigativo. O texto da ADPF diz que ‘o Delegado Federal, Márcio Anselmo, identificou rasuras em proposta do tríplex no Guarujá”, como se um delegado tivesse feito o exame pericial para a identificação da alteração documental”, protesta a entidade dos peritos.

Estadão
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