Foto: Divulgação/Arquivo
Dirigida hoje por nanicos, FIEB tem sido palco de confusões sem fim entre associados 23 de agosto de 2016 | 10:18

Expulsões ampliam crise e clima de hostilidades na FIEB

exclusivas

O Sindicato de Panificação e Confeitaria de Salvador (SINDIPAN) foi expulso da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), depois que supostamente seu presidente, Mário Pithon, negou-se a retirar um pedido dirigido ao Ministério Público Estadual para que investigasse irregularidades na Federação, decorrentes, segundo ele, do descumprimento do Estatuto e do Código de Ética.

O próprio Pithon, que era vice-presidente da FIEB, já havia sido expulso do Conselho de Representantes, que considerou a comunicação ao MP desrespeitosa à entidade. Ele, no entanto, recorreu à Justiça. O vice-presidente conta que recebeu do presidente da FIEB, Ricardo Alban, a sugestão para que suspendesse o pedido ao MP, o que ele não atendeu.

O Sindipan, então, teria sido excluído da Federação sob o argumento, segundo Pithon, de que novo constrangimento teria sido criado à FIEB. Depois de analisar a expulsão do Sindipan, o Ministério Público teria enviado uma recomendação ao presidente da FIEB pedindo a anulação da reunião em que a exclusão foi decidida, alegando que o Sindicato de Panificação apenas exerceu o direito constitucional de petição ao MP.

De acordo com a comunicação do Ministério Público, a “motivação utilizada para abertura do referido processo viola frontalmente o princípio da moralidade administrativa, pois revela distanciamento da Presidência da FIEB com a transparência da sua atuação e o intuito de limitar o possível controle externo, através de expedientes destinados a desencorajar aqueles que pretendam questionar a regularidade dos seus atos”.

Comentários