30 de agosto de 2016 | 11:44

Cipó: Alex Lima desmente acusações de agressão à tenente

bahia

O deputado estadual Alex Lima (PTN) desmentiu as acusações veiculadas pelas redes sociais e pela Associação dos Oficiais Militares do Estado da Bahia, na qual o Tenente PM Abdul Araújo, lotado na 21ª Companhia Independente da PM do município de Cipó, afirma ter sido agredido e desrespeitado pelo parlamentar durante confusão ocorrida na cidade, no último dia 21. “Quem presenciou toda a situação, sabe que a versão apresentada por esta associação não é verdadeira. Temos vídeos e diversas testemunhas de que em nenhum momento agredi ou incitei violência. Sou um cidadão que preza pelo respeito e me entristece saber que existem policiais que não honram a farda da PM atuando no nosso Estado”, lamentou o deputado.Além de desmentir a suposta agressão física sofrida pelo Tenente, o deputado pontuou algumas acusações feitas a ele, no material divulgado pela Associação. “A inverdade dos fatos alegados já pode ser notada na própria defesa feita por eles (policiais). Diferente do que afirmaram, não tenho comitê eleitoral na cidade de Cipó. Nenhum dos policiais foram agredidos ou desrespeitados. Nós cidadãos, é que fomos vítimas das ações arbitrárias e truculentas demonstradas por eles. Um dos policias me ameaçou, caso ultrapassasse o cordão de isolamento feito por eles, e eu jamais desobedeceria uma ordem emitida por uma autoridade policial com arma em punho, assim como não incitariam ações que gerassem danos ao patrimônio público”, contou.A ação envolvendo o parlamentar, foi iniciada após Lima ter saído da inauguração do comitê do candidato que apoia na cidade. Já na estrada, o parlamentar recebeu uma ligação informando que o advogado e amigo pessoal, Enzo Ramos, estava detido em Cipó após desentendido com militares que apreendiam motos e não queriam ser filmados ou fotografados. Atendendo apelos de moradores do local, Alex Lima foi chamado por populares para retornar à cidade e tentar apaziguar a situação, quando foi impedido de entrar à delegacia por militares armados. “Fui recebido na porta da delegacia por policiais com armas em punho. Perguntei quem estava no comando da operação e a partir dali fui destratado. Os policiais disseram que eu estava no local errado e, com deboche, afirmaram que não tinham medo de Doutor Deputado. Respondi que não deveriam ter medo mesmo não, mas que deveriam respeitar os cidadãos”, afirmou.OFÍCIO – Já em Salvador, o deputado relatou o ocorrido durante discurso na Assembleia Legislativa da Bahia e enviou ofício ao secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa e ao governador Rui Costa (PT), pedindo providências sobre o caso e a relação com os nomes dos policiais envolvidos na ação.

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