26 de julho de 2016 | 20:55

Governo e comitê garantem que ‘100% dos problemas da Olimpíada serão resolvidos’

brasil

Com um discurso de que os Jogos Olímpicos do Rio serão bem-sucedidos e tentando minimizar as críticas feitas à organização do evento e a alguns problemas encontrados na Vila Olímpica, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, concederam coletiva de imprensa e afirmaram que até o dia da abertura, 5 de agosto, “100% dos problemas estarão resolvidos”. “Pretendemos que até o fim de semana todos os edifícios estejam em ordem. Se eu for enumerar tudo que está bom e que ninguém falou, vocês não terão espaço”, disse Nuzman, aos jornalistas. O presidente do Comitê Rio-2016 disse ainda que nas edições passadas sempre foram registrados problemas antes da abertura. “Ninguém começa organização de jogos olímpicos sem a necessidade de ajustes”, afirmou, ressaltando que é comum problemas em apartamentos ou casas novas ou que passaram por reformas. “Todos nós moramos em apartamentos; todos nós temos problemas em casa.” Nuzman disse ainda que a organização está fazendo um detalhamento do que falta de ajuste e que todas as áreas estão sendo trabalhadas. Inclusive, minimizou o risco de problemas de abastecimento de energia. Nuzman afirmou que a Vila Olímpica tem 31 edifícios com 3.600 apartamentos entregues ao mesmo tempo. “É difícil que não tenha reparos a serem feitos”, completou. “Pretendemos que até o final da semana todos os edifícios estejam em ordem.” O ministro Eliseu Padilha, mudou o tom de seu discurso e afirmou que o momento é de solidariedade. Segundo ele o presidente em exercício, Michel Temer, mandou uma mensagem para a reunião deixando claro “que agora o que está em jogo é a imagem do Brasil”. Após as críticas da delegação australiana a Vila Olímpica, Padilha tinha dito que a responsabilidade das obras não era no governo federal. “Haverá solidariedade e responsabilidade, vamos estar juntos”, comentou o ministro. Ao ser questionado sobre a mudança de discurso, Padilha disse que “claro que tem (mudança no discurso), está mudando também o tempo”. “Se não solidarizar vai ficar alguma coisa descoberta.”

Estadão Conteúdo
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