30 de junho de 2016 | 20:54

Dólar fecha junho com queda de 11%, o maior recuo mensal desde 2003

economia

No último pregão do primeiro semestre do ano, o dólar caiu pela terceira sessão seguida ante o real, aos R$ 3,2105 (-0,83%) no mercado à vista, e encerrou o dia no menor nível desde 21 de julho de 2015, a R$ 3,1680. No período de três dias, a perda foi de 5,35%. Como resultado, houve baixa acumulada de 11,09% em junho, a maior queda mensal desde abril de 2003, quando cedeu 13,15%. No mercado de ações, o Ibovespa fechou em alta de 1,03%, a 51.526,92 pontos, acumulando valorização de 6,30% em junho e de 18,87% em 2016. Declarações do secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Daniel Godinho, de que, por enquanto, a taxa de câmbio não está atrapalhando as exportações pesaram na cotação do dólar. Além disso, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, enfatizou que compete ao BC definir a estratégia para a convergência da inflação à meta de 4,5% em 2017.

Estadão Conteúdo
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