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Jaques Wagner volta à Bahia para, segundo ele, ajudar uma Dilma "impeachada" 03 de maio de 2016 | 08:59

Wagner descarta interesse em secretaria estadual

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Um dos virtuais desempregados com a provável aprovação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, na próxima semana, o ex-governador Jaques Wagner (PT) anunciou hoje que não pretende assumir uma secretaria no governo Rui Costa (PT).

Ele informa que, da Bahia, pretende continuar ajudando a presidente, uma vez que o processo se prolongará por 180 dias, o que é um péssimo sinal, a indicar que ela pretende permanecer resistindo num cenário que apenas aprofundará a sua completa desimportância.

Mas se Wagner quer ainda velar um cadáver insepulto ou pregar no deserto, a opção é dele. O melhor é que não obrigará o governador petista, às voltas com inúmeros desafios administrativos provocados pela crise gestada no governo Dilma, a arranjar-lhe um lugar na administração.

Com o anúncio, o ministro automaticamente desmente as especulações de que estaria preocupado com a Justiça. Por que, no fundo, é o foro privilegiado o que políticos que atingiram o seu patamar buscam quando procuraram um espaço num governo para se aboletar.

Esclarecido este ponto, o ex-governador tem muito sal e poeira a comer como oposição ao futuro governo Michel Temer (PMDB) até 2018, quando pretende disputar uma vaga ao Senado ou na Câmara dos Deputados ao lado de Rui, que concorrerá à reeleição.

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