29 de maio de 2016 | 07:58

Defesa de vítima de estupro no Rio tem reunião com MP

brasil

A defesa da jovem de 16 anos vítima de estupro coletivo na zona oeste do Rio teve uma reunião na noite deste sábado, 28, com representantes da Coordenadoria de Direitos Humanos e das Promotorias de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ). Segundo o coordenador de Direitos Humanos do MP-RJ, Márcio Mothé, os pleitos apresentados pela advogada Eloísa Samy Santiago serão encaminhados pelo promotor responsável pelo caso, Márcio Nobre. Nobre é o responsável pelos casos relacionados à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que cuida do caso de estupro porque filmagens do crime caíram na internet. Em entrevista ao RJTV, da TV Globo, Nobre ressaltou que o comportamento da vítima não tem influencia sobre a apuração da ocorrência de estupro e que a simples divulgação de vídeos já configura crime. Em entrevista ao Estado, Mothé evitou fazer comentários sobre a conduta da polícia no caso, embora tenha admitido que a defesa estava indignada “com razão”. “O estupro é um crime absurdo, hediondo, com pena muito maior do que a divulgação (dos vídeos)”, afirmou Mothé, ressaltando que falava em caráter “genérico” e pessoal, não em nome do MP-RJ.

Estadão Conteúdo
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