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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo 12 de fevereiro de 2016 | 20:54

Cardozo diz que investigações devem ter foco em fatos, não em pessoas

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (12) que investigações como as da Operação Lava Jato devem ter foco “em fatos, e não em pessoas”. Segundo Cardozo, dessa forma, evita-se cometer “execrações” que ponham em risco o Estado de Direito ou usar essas investigações para fins políticos, a partir de prejulgamentos. “Pessoas investigadas não são pessoas condenadas ou execradas. O que tem de ser investigado são os fatos. Não pessoas. Temos de ser absolutamente impessoais nessa questão de Estado de Direito. Para acusar, temos, antes, de concluir as investigações. Até porque a sociedade moderna já mostrou verdadeiras execrações pessoais que depois se mostraram [baseadas em] inverdades”, disse o ministro, ao destacar que as declarações têm caráter pessoal e não são institucionais. Cardozo ressaltou que, na condição de ministro, não faz nenhum comentário nem juízo de valor sobre fatos investigados pela Lava Jato. Ele acrescentou que as declarações que fez em outras oportunidades sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são de cunho pessoal e relacionadas a uma pessoa com a qual tem um relacionamento de longa data. “É uma pessoa que conheço há tempos. Um grande líder da história do Brasil e uma pessoa de lisura. Eu disse isso como testemunho de vida, fora do âmbito da investigação, ao me perguntarem sobre ele [Lula]”, disse o ministro, na sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante a divulgação do balanço final da Operação Carnaval. “Mas, a meu ver, há setores da oposição tentando prejudicar essa pessoa que é aplaudida pelas mudanças que fez no país. Há, sim, uso político disso”, acrescentou. Leia mais na Agência Brasil.

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