01 de dezembro de 2015 | 18:29

Impostômetro marcará mais de R$ 2 trilhões

economia

Mais de R$ 13 trilhões em impostos foram arrecadados no país de 2005 a 2015. Os valores chegam a assustar e anualmente têm recordes consecutivos; no entanto, tendem a aumentar ainda mais: até o fim de dezembro, os impostômetros do país informarão a arrecadação de R$ 2,07 trilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). É um número inédito desde as primeiras contagens, há uma década, pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Mais de 20 aparelhos comunicarão o novo recorde; oito deles aos contribuintes de Aracaju (SE), Belém (PA), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN) e Recife (PE), em funcionamento nas unidades da Faculdade Maurício de Nassau, sob autorização do IBPT. Além do caráter informativo, a instalação possibilita o desenvolvimento do senso crítico dos estudantes sobre o tema. “A carga tributária no Brasil é perversa, pois atinge os mais pobres, taxando em especial os bens de consumo. Pagamos muitos impostos e não temos o devido retorno em relação aos serviços públicos, que não têm tanta qualidade”, comenta Sérgio Murilo, coordenador do Instituto Ser Educacional, pertencente ao grupo que mantém as unidades de ensino e de onde partiu o intuito de instalar impostômetros nestes locais.

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