Foto: Humorilimitado
A pombinha do TJ usava uma mochilinha nas costas não se sabe se Hermés, Gucci ou Prada 27 de novembro de 2015 | 07:57

O triste fim da “pombinha-correio” do TJ baiano

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As últimas eleições para o comando do Tribunal de Justiça da Bahia, nas quais a desembargadora Maria do Socorro Barreto venceu a disputa para a presidência, viram surgir uma avezinha. Trata-se de uma pombinha. Aliás, de uma pombinha-correio. Quando a campanha pela sucessão do presidente Eserval Rocha esquentou, a pombinha ficou meio tonta. Depois, girou, girou, girou e acabou decidindo voar entre todos os grupos que se armaram para disputar os cargos de poder no TJ. Fazia entre eles uma espécie de intercâmbio não autorizado. De leva e trás. Bicava aqui, ciscava acolá e estava sempre pronta, com uma informação nova, de um determinado grupo, para voar na direção do adversário, em movimentos que desejava que fossem discretos, mas eram frenéticos, todos acompanhavam. A pombinha voou tanto, mas voou tanto, fazendo este trabalho de levar e trazer mensagens, que hoje está fatigada. Pior: os grupos que antes se digladiavam no TJ acabaram concluindo que o conteúdo das mensagens que ela levava e trazia não serviram de nada, ao final das contas. E já decidiram que, agora que o clima de acirramento entre eles acabou e estão todos voltando a se falar plenamente, o melhor é deixar a pombinha numa gaiolinha. Isolada, coitada!

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