Foto: Arquivo
Pecuarista José Carlos Bumlai 25 de novembro de 2015 | 20:15

Nota promissória de R$ 15 milhões assinada por Bumlai foi garantia de empréstimo

brasil

O pecuarista José Carlos Bumlai, preso nesta terça-feira, 24, alvo da Operação Passe Livre – 21ª fase da Lava Jato – deu uma nota promissória de R$ 15 milhões e colocou um dos filhos e a nora como avalistas do empréstimo concedido pelo Banco Schahin, em 2004, de R$ 12 milhões que teria como destino final os cofres do PT. O valor foi concedido após reunião em que participou o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e de ligação do então ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. “Alguns fatos chamam a atenção. O empréstimo inicial foi concedido com garantia precária, mera nota promissória do devedor, o que é incomum para contratos de vulto, de cerca de R$ 12 milhões”, registrou o juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato em Curitiba, em sua decisão de prisão de Bumlai. A Lava Jato analisa os documentos apreendidos nas sedes das empresas de Bumlai e nos endereços dos filhos, alvos de busca e apreensão nesta terça-feira, atrás de provas que levem ao caminho do dinheiro emprestado pela Schahin, em 2004, a Bumlai e nunca pago. Para os investigadores, os cofres do PT podem ter sido o destino final, como afirmam delatores.

Estadão Conteudo
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