29 março 2024
Depois de 20 dias do rompimento da barragem da mineradora Samarco em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, os bombeiros de Minas Gerais continuam o trabalho feito praticamente apenas à mão na busca por 11 desaparecidos. Um longo bastão oco, que vai sendo colocado na lama, é o instrumento mais utilizado pela corporação na procura por corpos. Segundo o tenente Leonard Farah, que faz parte da equipe, não há no mundo equipamentos mais sofisticados para esse tipo de busca. “O que existe é um sonar utilizado em terremotos, quando há escombros em cima das pessoas. A Nasa possui este sensor que foi utilizado no terremoto no Nepal. Mas para deslizamentos de terra como em Mariana, não existem equipamentos para ajudar na localização de vítimas”, afirma o bombeiro. O último corpo localizado pela corporação foi o de Samuel Vieira Albino, de 34 anos, na sexta-feira, 20. A vítima trabalhava para uma empresa terceirizada da Samarco. Ao todo, oito pessoas morreram na tragédia. Três corpos ainda não foram identificados.
Estadão Conteudo