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Líder do PT, deputado Rosemberg Pinto, acusou a oposição de ir de encontro à população carente 06 de outubro de 2015 | 07:44

Sessão na Assembleia Legislativa já dura mais de 20h

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O governo do Estado tenta, pela quarta vez consecutiva, aprovar na Assembleia Legislativa da Bahia (AL) o projeto de lei que autoriza o Executivo a contratar empréstimo junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), no valor de quase 400 milhões de dólares – cerca de R$ 1,6 bilhão. Mas, a oposição continua obstruindo a pauta e impede a votação na sessão extraordinária, que começou às 9h de ontem (05) e segue até esta manhã, durando mais de 20h. Outras duas matérias – alterações na Previdência Social dos servidores Públicos do Estado (Funprev) e o Programa de Transação Judicial e Extrajudicial de Créditos Tributários, o Concilia Bahia – também entraram na pauta, mas sem previsão de votação. Conforme o governo baiano, os R$ 400 milhões previstos no empréstimo serão utilizados para “inclusão social e produtiva, ao desenvolvimento de infraestrutura social, físico e institucional”.O líder do PT, deputado Rosemberg Pinto, acusou a oposição de ir de encontro à população carente que será beneficiada caso os recursos, oriundos do Bird, entre nos cofres do Estado. “Vocês cuidam do povo rico de Salvador, porque quem cuida do povo pobre de Salvador é o governo do Estado, por isso vocês não querem aprovar o empréstimo. Sob pena da raiva que esse povo tem do povo pobre da cidade do Salvador”, disparou o petista. Entretanto, os oposicionistas afirmam que o recurso não tem cronograma de finalidade. “Fui vereador e quando o prefeito ACM Neto solicitava um empréstimo todos sabiam para onde o recurso iria. Lá na Câmara o projeto passa pelas comissões, não entra com a urgência, urgentíssima. Aqui não sabemos para onde esse recurso vai. Não podemos assinar um cheque em branco para o governo do Estado”, disse o deputado Marcell Moraes (PV). Leia mais na Tribuna da Bahia.

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