06 de outubro de 2015 | 18:34

No primeiro dia, greve paralisa 38 mil bancários e fecha 600 unidades

brasil

A greve iniciada nesta terça-feira, 6, por bancários de todo o País registra, em seu primeiro dia, a paralisação de 38 mil funcionários e a suspensão das atividades em 600 locais de trabalho, sendo 582 agências bancárias e 18 centros administrativos, segundo balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente. Entre as reivindicações, a categoria pede um reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), contra uma proposta dos bancos de 5,5%. Os bancários também demandam a valorização dos vales-refeição e alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788), a manutenção do emprego e melhores condições de trabalho, com o fim de metas que consideram abusivas. “A proposta dos bancos de reajuste de 5,5%, na prática, está anulando os ganhos conquistados pela categoria bancária em 2013 e 2014. No saldo final destes três anos, teríamos uma perda real de 0,26%. Ao mesmo tempo em que oferecem tão pouco para um trabalhador, remuneram seus altos executivos com supersalários. Um bancário que ganha no piso R$ 1.796,45 teria de trabalhar 17 5 anos para ganhar o que o executivo do banco ganha em um mês”, disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Estadão Conteúdo
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